O Tinteiro  

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Quando se comemoram 47 anos da criação do primeiro grupo de teatro independente em Portugal, o Teatro Moderno de Lisboa, composto pelos actores: Armando Cortez, Armando Caldas, Carmen Dolores, Costa Ferreira, Fernanda Alves, Fernando Gusmão, Luís Alberto, Morais e Castro, Nicolau Breyner, Rogério Paulo, Ruy de Carvalho, Rui Mendes, Tomás de Macedo, etc., o INTERVALO, associando-se a esta efeméride apresenta a peça “O TINTEIRO” de Carlos Muñiz, exactamente o primeiro espectáculo que inaugurou em 1961, no Cinema Império a actividade do Teatro Moderno de Lisboa e que foi visto por milhares de pessoas, tornando este espectáculo artístico, num grande acontecimento social.


Armando Caldas

Mensagem do Dia Mundial do Teatro  

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"Existe um sem número de hipóteses sobre a origem do teatro, mas a que mais me exalta tem a forma de uma fábula:
Uma noite, na alvorada dos tempos, um grupo de homens juntou-se numa pedreira para se aquecer em volta de uma fogueira e para contar histórias. De repente, um deles teve a ideia de se levantar e usar a sua sombra para ilustrar o seu conto. Usando a luz das chamas fez aparecer nas paredes da pedreira, personagens maiores que o natural. Deslumbrados, os outros reconheceram por sua vez o forte e o débil, o opressor e o oprimido, o deus e o mortal.
Actualmente, a luz dos projectores substituiu a original fogueira ao ar livre, e a maquinaria de cena, as paredes da pedreira. E com todo o respeito por certos puristas, esta fábula lembra-nos que a tecnologia está presente desde os primórdios do teatro e que não deve ser entendida como uma ameaça, mas sim como um elemento unificador.


A sobrevivência da arte teatral depende da sua capacidade de se reinventar abraçando novos instrumentos e novas linguagens. Senão, como poderá o teatro continuar a ser testemunha das grandes questões da sua época e promover a compreensão entre povos sem ter, em si mesmo, um espírito de abertura? Como poderá ele orgulhar-se de nos oferecer soluções para os problemas da intolerância, da exclusão e do racismo se, na sua própria prática, resistiu a toda a fusão e integração?


Para representar o mundo em toda a sua complexidade, o artista deve propor novas formas e ideias, e confiar na inteligência do espectador, que é capaz de distinguir a silhueta da humanidade neste perpétuo jogo de luz e sombra.
É verdade que a brincar demasiado com o fogo, o homem corre o risco de se queimar, mas ganha igualmente a possibilidade de deslumbrar e iluminar."


Robert Lepage

MEMÓRIA DO TEATRO MODERNO DE LISBOA 1961-2008 (47 anos)  

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Estreou esta 6ª feira, dia 29 de Fevereiro, a peça “O TINTEIRO” de Carlos Muñiz.

Com tradução de António José Forjaz, este texto foi estreado em 1961, no Cinema Império, onde obteve um êxito extraordinário de público e da crítica, sendo ainda hoje evocado como um grande acontecimento na história do Teatro português.


O espectáculo do INTERVALO tem interpretação de: Ana Paula Almeida, Ana Rita Trindade, António Fonseca Tavares, Carlos Ferraz, Carlos Paiva, Carlos Vieira de Almeida, Fernando Tavares Marques, Hugo Barreiros, João José Castro, Joaquim Leal, Miguel de Almeida. Cenografia: Andrea Fernandes, Desenho de luz: Pedro Pinto. Assistente de encenação: António Fonseca Tavares. Sonoplastia: Fernando Dias. Técnico de Luz: António Castro. Assistência Técnica: Paula Carvalho. Filmagens e Audiovisual: Luís Reis. Assistente Administrativa: Fátima Morais. Encenação: Armando Caldas.


Horários:
6ª e Sábado às 21h30
Domingo às 16h30

Reservas:
Telef.: 21 414 17 39